Home » Archives for junho 2013
domingo, 30 de junho de 2013
domingo, 23 de junho de 2013
“Cura gay” é aprovada, aí ativistas gays pedem aposentadoria por invalidez. Desde então eu estou me sentindo meio estranho.
10:53 Lucas S
É ou não é uma cura? Decidam-se!
Esse é o deputado João Campos. Não se esqueça desse rostinho nas próximas eleições, hein? |
Esses são os documentos necessários para pedir a aposentadoria por homossexualidade |
Amigos, eu errei... Mas foi por pouco.
Pesquisador descobre nova dieta antibiótica.
Afif quer fazer o trabalho de dois homens.
Candidato gatinho
sábado, 15 de junho de 2013
Na semana do Dia dos Namorados, a Polícia dá um presente aos paulistanos no estilo Cinquenta tons de cinza.
21:34 Lucas S
Porte ilegal de vinagre.
Joelma desfaz a Banda Calypso para cantar música gospel. E tem gente que ainda não acredita em Deus.
Estudante paga metade, metade de duas entradas.
Mark Zuckerberg dá uma de João Kleber e anuncia um mistério.
Acho que falei demais, tenho que ir. Se você gostou ou se acha que esqueci de falar algo, pode colocar nos comentários. Se não gostou, dane-se!
Dá uma curtida na nossa página do Facebook :https://www.facebook.com/pages/Um-Pouco-do-Nosso/353285201444375?fref=ts
Até semana que vem!
sábado, 8 de junho de 2013
O desgosto de Robert Civita
23:39 Gui ADN
A terceira geração da família Civita assumiu de vez o controle do Grupo Abril nesta semana. E, se confirmada a notícia do Estadão, metade da empresa vai ser destruída e uma enorme parcela de jornalistas vai voltar a mendigar emprego num país onde o mesmo escasseia - isto é, o emprego na área de jornalismo.
Não se trata de um movimento isolado. Faz muito tempo que a Abril vem se retirando aos poucos da área editorial - e por extensão da área de comunicações - para sobreviver no "mercado da educação" que lhe garantiria excelentes contratos com governos e permitiria caríssimas mensalidades escolares entrando mensalmente nas contas da empresa. No segundo semestre de 2011, a Abril contratou ninguém menos do que Fábio Barbosa - o homem do "juntos" do Santander - para chefiar uma possível retomada da empresa. Até agora não se viu nenhuma novidade editorial. Pelo visto, o leque de revistas tende apenas a diminuir.
No entanto, o que está para ocorrer é uma negação da própria existência da Abril. A missão da Abril, disponível no site do grupo, diz que seu objetivo básico é "continuar a desenvolver a maior empresa editorial
brasileira, mantendo-a lucrativa, inovativa, integrada e diversificada". Nada disso se fez, busca-se apenas enxugar o negócio, tido como um fardo, para entrar de cabeça na privatização da educação.
É curioso que isso se faça algumas semanas após a morte de Robert (sim, Robert, que é como ele se fazia chamar dentro da empresa) Civita. Robert foi o mais apaixonado dos barões da mídia brasileiros. Falo, evidentemente, dos herdeiros de impérios. Não por acaso foi ele o idealizador de três revistas importantíssimas para a imagem da Abril. “Quero fazer uma revista de informação semanal, como a Time, uma revista de negócios como a Fortune e uma revista como a Playboy”. Isso talvez explique o que se deu com Veja. Obcecado com a revista que ajudou a fazer, Robert não deixou os editores e redatores em paz. Tornou a Veja uma revista ideológica - e depois um detrito sólido de maré baixa. Editores mais sérios teria baixado o tom da revista, mas Robert não os deixava.
Por fim, a Editora Abril, sua mais formidável herança, entrou na rota definitiva do desaparecimento. Do leque de revistas sobram, no máximo, Veja e Exame. Playboy, outra revista por ele idealizada, está marcada pra falir nos próximos meses.
Um fim melancólico de uma empresa falida há muito tempo.
***
A seguir, considerações feitas por Paulo Henrique Amorim por ocasião da compra do Anglo pela família Civita.
Saiu no Valor:
A família Civita (e não a Editora Abril) comprou a Anglo, que produz apostilas e ensina a fazer concurso público.
Por que foi a família Civita e não a Abril ?
Essa é uma pergunta muito complexa.
Decidi recorrer ao David Ogilvy, um mestre da publicidade.
(Clique aqui para ler “A Globo pode calar a boca do Galvão antes de 2014”)
- Por que foi a família Civita e não a Abril, perguntei, assim de lata.
- Porque a família está caindo fora do negócio de revistas – respondeu David, na lata.
- A família Civita vai sair do negócio de revistas ?, perguntei incrédulo. O que diria disso o Victor Civita ?
- Primeiro, que não se controla a descendência, meu filho – filosofou o David.
- Sim, vamos sair da genética e voltar ao PiG (*). Quer dizer, então, que a família Civita vai sair do ramo de revistas ?
- Claro. O negócio murcha.
- Não sobra ninguém ?
- Sim, sobram as revistas de nicho. Ou de grife, como a Economist e a Carta Capital. O resto … dança.
- E a Veja não é uma grife ?
- Como diz você, o Roberto deixou que transformassem a Veja em detrito de maré baixa.
- Roberto ou Robert ?
- Como você preferir.
- Então ele vai fechar a Veja ?
- Não. A Veja vai ser um canhão. Vai ser usada politicamente.
- E por que a Anglo ?
- A Anglo na verdade é um franchising. Ela licencia sistema de aprendizado sob a forma de apostilas e serviços para quem quer fazer concurso público.
- Ela vende ao Governo ?
- Vende a todo mundo, inclusive a governos municipais e estaduais.
- Mas, esse negócio de vender material impresso não é uma gelada ?
- Claro !
- Daqui a pouco vem a banda larga e que estudante vai ler material impresso?
- Meu caro, o Roberto foi para a tevê a cabo e para a internet. Vendeu a TVA e o Luizinho Frias engoliu ele no UOL. O Roberto não acertou uma tecnologia, fora da que o Seu Victor deixou: fazer revistas.
- E quais são os planos da família Civita para a Anglo ?
- Daqui a pouco eles fazem um IPO. Os sócios antigos caem fora e eles botam dinheiro para dentro.
- E quem vai fazer isso tudo ? O Robert – quer dizer, o Roberto ?
- Não, ele chamou o Manoel Amorim, que era do Ponto Frio.
- Ele não foi da Telefônica, também ?
- Sim, você tem boa memória, rapaz.
- E não foi ele quem levou a Telefônica a comprar a TVA da Abril e dar oxigênio à Abril ?
- Uma mão lava a outra, não é isso ? – sorriu o David, enigmaticamente.
Pano rápido.
Se a tarifa não baixar, São Paulo vai parar. Mas tem que parar só na volta pra casa?
22:47 Lucas S
Se Haddad fosse Fred Flintstone, ele diria DILMAAAAAA!
O Haddad parece que tá encenando uma novela da Globo nessa foto, não parece? |
Cidade espanhola mostra como se obriga uma pessoa a recolher o cocô do cachorro
Bacalhau à holandesa
Grupo Abril acha que falência é sinônimo de reestruturação
Brasil e o Coliseu - Copa
19:40 Isaac
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Um pouco do deles: O complexo de vira-latas, ontem e hoje
07:31 Gui ADN
A respeito do post Um breve desabafo, inicio minha série sobre o assunto com um texto de Roberto Amaral
“A ponte Rio-Niterói é, portanto, uma linda obra turística, cuja prioridade não se justifica em um país de escassos recursos que se defronta com necessidades berrantes que aí estão nesta mesma região do País, clamando pela ação do Governo”. (Eugênio Gudin, O Globo, 2/3/1974)
Foi Nelson Rodrigues, em crônica às vésperas da Copa do Mundo de 1958 (Manchete esportiva, 31/5/1958), quando a seleção brasileira partia desacreditada para a disputa na Suécia, quem grafou o conceito de “complexo de vira-latas”, resumo de um colonizado e colonizador sentimento de inferioridade em face do estrangeiro e do que vem de fora, seres e coisas, ideias e fatos.
Impecável a definição, cujas raízes nos levam à empresa colonial e ao escravismo, à dependência cultural às diversas Cortes que sobre nós reinaram e ainda reinam.
Peca, porém, o teatrólogo genial e reacionário militante ao atribuir tal “complexo” a um fenômeno nacional, como se fosse ele um sentimento de nosso povo, de nossa gente, pois nada é mais povo brasileiro do que o torcedor de futebol.
Esse sentimento existe, mas regado pela classe dominante brasileira, desde a Colônia, que sempre viveu de costas para o país e com os sonhos, as vistas e as aspirações voltadas para a Europa. Terra de “índios desafeitos ao trabalho”, de “negros manimolentes e banzos” e “europeus de segunda classe”, nosso destino, traçado pelos deuses, era a de eternos coadjuvantes. História própria, industrialização, destino de potência... ah, isso jamais!
Nem no futebol, pois havíamos perdido as copas de 1950 e 1954 justamente porque éramos (eram nossos jogadores) um povo mestiço.
Pensar grande, pensar na frente, projetar-se no mundo e na História, isso é coisa de visionários ou políticos “populistas”.
Tal cantochão reacionário foi construído pelos pensadores dos interesses dominantes (desde os que no Império advogavam o “embranquecimento da raça” e por isso, só por isso, chegaram a admitir a abolição da escravatura), e ainda hoje é o refrão da direita impressa.
Para essa gente, o destino de nosso país era o de exportador de café e importador de manufaturas (“porque produzir aqui se podemos importar o produto estrangeiro, melhor e mais barato?”), e agora é o de exportador de soja e minério in natura. Amanhã, que os fados nos protejam, o destino que nos devotam é de exportadores de óleo bruto, como o Iraque, o Irã, a Venezuela, a Arábia Saudita…
O único engenho concedido ao nosso povo é o carnaval, comercializado pela tevê monopolizada. Mas dizem ao nosso povo os jornalões que não temos capacidade de construir meia dúzia de estádios.
Mesmo o futebol entrou em questionamento, depois que o Santos caiu de quatro nos gramados japoneses. A grande imprensa agora prescreve que o futebol brasileiro precisa reaprender com o catalão, repleto de atletas estrangeiros, inclusive, brasileiros…
Um bom representante desse pensamento conservador - que no Império ceifou pioneiros como Mauá - é Eugênio Gudin, criador (ao lado de Octavio Gouvêa de Bulhões) do ensino da economia em nosso país, e fundador do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas. Monetarista e anti-desenvolvimentista, anti-varguista e anti-juscelinista, iluminador do moderno neoliberalismo brasileiro, combatia a intervenção do Estado na economia, o apoio (com incentivos ou o que fosse) à industrialização, e defendia com unhas e dentes, desconsiderando a realidade objetiva, o equilíbrio financeiro e a austeridade fiscal.
Gudin, como a maioria dos economistas, gostava de falar em “custo de oportunidade”, que procura medir o que poderia ter sido feito em saúde, educação e mais isso e mais aquilo, com os gastos de determinada obra ou melhoramento. Por exemplo, quanto poderíamos ter investido em saúde se não investíssemos na transposição do São Francisco, em que pese ao preço de deixar à míngua milhões de brasileiros do semi-árido nordestino...
Por isso, Gudin, como a classe dominante e a direita impressa, foram contra Brasília e mesmo contra a ponte Rio-Niterói, e são, agora, contra o trem-bala que ligará Campinas-São Paulo ao Rio de Janeiro.
Ainda na ditadura, um falecido jornalão carioca insurgiu-se contra as obras do metrô em nossa cidade, sob o tacanho argumento de “que ainda não haviam sido esgotadas as possibilidades do trânsito de superfície”.
Chateaubriand, nosso Cidadão Kane, mobilizou sua cadeia de jornais e rádios para combater os investimentos da União na triticultura gaúcha “porque era muito mais barato importar trigo dos EUA’”, que então renovavam seus estoques de guerra.
Agora mesmo há os que julgam desperdício os investimentos em hidroelétricas e em Angra III.
Ora, em país que de tudo carece, tudo é urgente e igualmente tudo é adiável. Mais importante do que o “custo de oportunidade” é a oportunidade do investimento, ainda que signifique o atraso de obras e serviços “inadiáveis”.
Assim foram os investimentos dos anos 50 na Petrobras (que Gudin e outros consideravam um desperdício, até por que “o Brasil não possuía petróleo”) e a seguir os investimentos da estatal em pesquisa, de que a prospecção em águas profundas é apenas um dos frutos. Aos míopes daquele então, pergunto: que seria o Brasil de hoje dependente da importação de petróleo? Que será o Brasil de amanhã sem energia elétrica?
Aí então é que não podemos pensar em saúde e educação universais. Mas, para os áulicos do conservadorismo, tudo o que significa investimento com vistas ao futuro deve ser adiado, como supérfluo. Daí o desmantelamento tecnológico de nossas forças armadas, daí o atraso da indústria nuclear, daí o atraso na indústria espacial, daí o atraso na produção de fármacos, na recuperação das ferrovias.
Paremos aqui, pois o rol é interminável.
O Brasil de hoje mostra a relevância dos “injustificáveis investimentos” na construção de Brasília (incorporando à economia mais da metade do território nacional) e da ponte Rio-Niterói, a qual, aliás, já dá sinais de saturação.
Todo mundo pode construir seu trem-bala. Podem o Japão, a China, a Itália, a França, a Espanha… mas o Brasil, não, pois aqui “há outras necessidades exigindo recursos”. E na China e na Espanha por acaso já não há mais nada pedindo investimentos? Seus críticos de boa e de má-fé reduzem o projeto à ligação entre as duas maiores metrópoles do país, ou seja, a um simples sistema de transporte, o que, convenhamos, já o justificaria.
Mas aos esquecidos lembremos o processo de urbanização que essa nova via proporcionará, criando em torno de seu trajeto e de suas estações novas condições de vida e moradia, desafogando os grandes centros, atraindo serviços e indústrias, ou seja, promovendo o desenvolvimento que ensejará investimentos em saúde, educação, saneamento etc.
Bem-vindo, Um Pouco do Nosso!
07:25 Gui ADN
Eu vou explicar: quando eu montei este blog (e eu sou o administrador) tinha em mente um espaço democrático em que o progressista (eu), o poético meio revolucionário (Isaac), a revoltada (Jamile) e o sarcástico sem muita definição política (Lucas, meu irmão) pudessem debater em liberdade sem se ofender e sem se censurar.
Aí o blog foi ao ar e o que aconteceu? Virou espaço de poesias, piadinhas e filosofias. Não acho que foram coisas ruins, mas não foi bem o que eu desenhei para o projeto do blog.
O post da Jamile marca, assim, o verdadeiro nascimento do blog. Um espaço democrático em que cinco cabeças podem discutir livremente sobre tudo. Jamile falou sobre o Brasil. Ela tem uma opinião e, finalmente, mostrou isso ao mundo. Minha opinião é diferente e, enquanto não puder responder democraticamente, compartilho texto de Roberto Amaral.
Bem-vindo à vida, Um Pouco do Nosso!
domingo, 2 de junho de 2013
Um breve desabafo...
22:17 Jamile Ferreira
Não entendo o por quê uma mulher não pode entrar em algumas áreas do exercito brasileiro, também não entendo e não concordo com o salário dos políticos; eles ganham muito mais do que o necessário, queria ver se um dia o salário for o que os mesmos determinam ser o suficiente para qualquer cidadão, haveria tantos 'bondosos' concorrendo e brigando por o cargo. Como por exemplo, nos dias de hoje, a hora do trabalho convencional vale apenas R$ 3,53. Sim, trabalhamos cento e noventa e duas horas mensais para ganhar um salário de seiscentos e setenta e oito reais.
Milhões investidos para um evento esportivo. Nossa, sabe o por que disso? Porque é uma brilhante forma de acumular capitais, fama e destaque. Bom, isso é muito bom. Mas, só é bom de fato quando o mérito é dado a algo que realmente tem o merecimento, então... Vamos lá, pra que por a bunda de estrangeiros ricos em poltronas forradas enquanto um brasileiro é jogado em corredores de hospitais por falta de leitos? Pra que montar uma estrutura de segurança para receber o mundo, maior que os pelotões de todo o estado de Pernambuco? Pra que ter médicos, enfermeiros e técnicos preparados em grande quantidade dentro de um ginásio, enquanto, só no Amazonas, 237 ou mais vidas são jogadas 'ao lixo' todos os dias por negligências medicas, negligências publicas. Por que contratar uma equipe muito bem preparada para construir as estradas de acesso até o local, enquanto milhões de pessoas vivem em ruas que, mal tem saneamento? Pra que, tantas boas vindas, num pais que investe menos de 5% do PIB(Produto interno bruto)na educação?
Ah, e sabe porquê essas criticas são, diga-se de passagem revolucionárias? porque uma revolução vem quando mexe onde, quem já esta no poder, não quer mexer. Então, quem vai aceitar que isso mude? Eu, você? E o Marechal do exercito, vai querer mulheres na cavalaria ou na infantaria, quem sabe na AMAN? Ou quem sabe o presidente vai aceitar ganhar R$678,00 por mês?
Isso não é revolução, é necessidade. Tal qual que não é suprida porque, quem esta no poder, tem o poder de não aceitar o que, de fato... É justo para todos.
''Brasil educação, que porcaria, meu.''
''Brasil saúde, que doente...''
''Brasil copa do mundo, Ha!... Até os assentos são forrados.''
Brasil, um pais de todos? |