Se voceis pensam que nóis fumos embora...

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Se voceis pensam que nóis fumos embora...


Nóis enganemos voceis
Fingimos que fumos e vortemos
Ói nóis aqui traveis!

É isso aí! E é com essa referência a esse monstro do samba brasileiro que eu indico que eu estou de volta com meus resuminhos fétidos e pouco engraçados! Sinto que eu voltei graças ao espírito olímpico, o espírito olímpico huehue br. Afinal se tem uma coisa que essas Olimpíadas nos ensinaram é que todas as Olimpíadas devem ser no Brasil. Em que outro lugar do mundo a torcida vai torcer pro juiz numa luta de boxe? Vai ter um tio Thug Life tirando uma selfie depois de um acidente com a tocha olímpica? Vai ter o Eduardo Suplicy tropeçando? O Narrador da piscina mandando o Galvão calar a boca? A torcida gritando olé pras Ilhas Fiji mesmo perdendo de 8x0 da Alemanha? Um torcedor gritando "aqui é bodybuilder, porra!" pra uma halterofilista? Um torcedor brasileiro se fingindo de argentino pra uma TV argentina só pra trollar os caras? Não vai ter mais graça.
Por isso vamos já fazer uma campanha: Londrina 2024. Porque se no Rio já foi assim, imagina no Paraná?
A Pira Olímpica apagou, mas, a Pira Olímpica huehue br continua viva, então, vamos la!

Rápido, façam esse debate antes que eles vejam!


Poxa vida, Band! Fez o primeiro debate dos candidatos à prefeito e não avisou? Os debates foram realizados nessa segunda-feira, dia 22. O problema é que a galera ainda tava no frenesi das Olimpíadas e nem viu o debate. Alias, eu nem me lembro de ter visto uma chamada pro debate aqui em São Paulo, mas, beleza.
Aviso ao leitor que mora fora da cidade de São Paulo: como o autor deste post é um paulistano, playboyzinho, criado à leite com pera e viu apenas o debate de São Paulo/SP, cidade de paulistanos, playboyzinhos, criados à leite com pera, ele vai comentar apenas o debate de São Paulo/SP.
O Debate da Band foi mediado pelo jornalista Boris Casoy e contou com os candidatos Fernando Haddad (PT), Celso Russomano (PRB), Major Olímpio (SD), João Dória (PSDB) e Marta Suplicy (PMDB). O debate contou com duas novidades: no primeiro bloco, foram selecionadas perguntas de leitores do Jornal Metro - SP e no penúltimo bloco, foram selecionados eleitores "aleatórios" para fazer perguntas aos candidatos que responderiam por ordem de sorteio.



O assunto mais martelado no debate foi a saúde, seguido pelo planejamento e pela redução de taxas. A troca de farpas também foi intensa, o maior alvo era o Haddad, não por causa da parceria com o Lula, mas, por causa da falta de planejamento tão tocada durante o debate. Seguem as avaliações individuais:
Fernando Haddad (PT): Se ele fosse um lutador de boxe, a esquiva seria o atributo mais alto dele. fugia de todas as perguntas, inclusive das dos jornalistas. Durante um comentário de uma resposta do Russomano, ao apelar para o bom e velho populismo petista, acabou cometendo uma gafe. Disse que ia abaixar o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) e o valor venal dos imóveis apenas na periferia e não nos bairros ricos. Qualquer estudante de economia, contabilidade ou algo do ramo sabe que isso é um tiro no pé, pois as empresas fogem;
Celso Russomano (PRB): O robô do debate, tinha todas as falas na ponta da língua, e, mesmo assim, não bateu nenhum dos adversários no cara-a-cara. Nem parece que aprendeu com os mentores Maluf e Edir Macedo. Apresentou algumas ideias interessantes como a redução gradativa do ISS (Imposto Sobre Serviços), cuja alíquota em São Paulo atualmente é de 5%, enquanto em outras cidades é de 2%. Porém, falou em aumentar o salário dos médicos de uma maneira estrondosa, aí vem a pergunta: como ele vai fazer isso abaixando a arrecadação? Quando a esmola é muita... Sinceramente, ele deu sorte que ninguém perguntou do Uber.
Major Olímpio (SD): Alguns jornais o intitularam como "O franco-atirador do debate", mas, ali tava todo mundo se atirando, jogando granada etc. Eu prefiro intitulá-lo de "O homem do enfrentamento". É sério, a cada 5 palavras, 1 era "enfrentamento". O principal alvo dele era falar da segurança pública, da Cracolândia e dos GCM que ganham pra ficar multando carros, mas, quando faziam perguntas sobre outras coisas pra ele, ele até respondia, mas, daquele jeito. Uma que chamou a atenção foi no final do debate, na parte dos eleitores "aleatórios". O eleitor que fez a pergunta pra ele perguntou sobre o Elevado Costa e Silva (Minhocão), que, dizem as más línguas que corre o risco de ser fechado para a construção de um parque elevado. Resumindo a resposta do Major Olímpio: Eu não posso te prometer nada porque não tem nenhum projeto sobre isso, porque custa dinheiro, e nessa crise que a gente tá tem outras prioridades. Foi a resposta mais pé no chão de todo o debate.
João Dória (PSDB): Ele foi bem um empresário BRASILEIRO do século XXI."Eu vou fazer isso, aquilo, aquilo outro, e mais", mas, em nenhum momento ele deixou especificado os "comos". As perguntas dele foram bem redigidas. Porém, tiveram várias partes do debate em que ele se perdeu, respondendo a dois candidatos na mesma pergunta, respondendo perguntas anteriores... Mas, deixa passar que foi só a estreia dele. 
Marta Suplicy (PMDB): Tentando se desfazer da imagem "O Diabo Veste Prada" para aparecer a imagem "a vovó te escuta". Tentava passar uma imagem de redenção de erros do mandato dela como prefeita, como a "Martaxa", e de aprendizado com acertos com os CEUs, que ela dizia que o Haddad estragou em sua gestão. Mas, uma vez Marta Suplicy, sempre Marta Suplicy. Em uma pergunta sobre planejamento que a Marta fez ao Haddad, Haddad, o mestre das esquivas, fez um monte de enrolação com "nós fizemos x isso, y aquilo". Na réplica, o veneno sai: "Não entendi!" THURN DOWN FOR WHAT?

É pessoal, Nóis tamo ferrado nessas eleições!

O POST TÁ MEIO GRANDE JÁ JÁ EU PONHO A PARTE 2.

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