março 2015

terça-feira, 17 de março de 2015

Só faltou eu pra falar da MP do Futebol


Fala galera! Não sei se vocês tão sabendo mais já foi sancionada a MP (medida provisória) que reparcela a dívida dos clubes brasileiros em até 20 anos. Em contrapartida, as administrações dos clubes deverão adotar o tal "fair play financeiro" (evitar que um presidente safado de um clube que sabe que está acabando o seu mandato de fazer financiamentos a longo prazo pra ferrar os próximos), investir mais nas categorias de base, investir mais no futebol feminino (vendo só pelo lado do futebol) e outras obrigações administrativas até mais importantes, mas, não vou detalhá-las aqui porque não é nessa parte do assunto que eu quero tocar.


"Não antecipar receitas previstas para mandatos futuros a não ser em situações específicas" - Esse é o tal "fair play financeiro". Fonte: Blog do Planalto

Por que será que o governo comprou essa briga com a cartolagem brasileira? Existem os representantes da oposição ferrenha que dizem que isso foi só uma manobra populista da Dilma para tentar calar a população. Existem os outros mais positivistas que dizem que isso foi somente por causa do apoio do Bom Senso F.C. que, graças à união com o governo, conseguiu bater até a tal Bancada da Bola no Congresso.
Mas uma parcela muito irritante gosta de falar que essa sanção é uma evolução no futebol, como se esses compromissos assumidos pelos clubes brasileiros fossem fazer o Brasil virar o jogo contra a Alemanha.
Alguns jornalistas repetem incessantemente a frase "foi isso o que gerou os 7 a 1 da Alemanha"  quando começam a falar das administrações dos clubes, da falta de interesse da torcida em ir nos estádios, da falta de jogadores no mercado brasileiro entre outras coisas.
Esses apontamentos costumam vir de comentaristas e jornalistas como José Trajano, Juca Kfouri, Neto, Roberto Avallone, Celso Cardoso e outros que, quando vão falar de um jogo, não falam do jogo. Não falam dos gols, do esquema do técnico, da atuação de determinado jogador, da polêmica de um lance decidido no apito ou das chances que determinado time tem de cair para a segundona, ou ir para a Libertadores ou ser campeão. Eles falam de cartolas, cartolagem, CBF e Rede Globo.
Talvez eles nem deveriam ser considerados comentaristas esportivos, deveriam ser considerados comentaristas político-esportivos (se algum professor de português quiser corrigir essa sentença, sinta-se à vontade). Gostam de meter o nariz onde não entendem. O que é improbidade administrativa? O fair play financeiro vai corrigir isso? Por que as concessões do Brasileirão são só vendidas à Rede Globo? Será apenas uma malignidade da Globo ou o retorno que a CBF vai ter com a transmissão na Globo será maior (compare os patrocinadores do futebol da Globo com os da Band)?
E uma coisa que é absurda, quem ouve a CBN no Momento do Esporte com o Juca Kfouri vê que ele reclama de públicos baixos constantemente. Se um XIII de Pindamonhangaba contra Itaquaquecetubense der um público de 1.500 pessoas, ele reclama, e vai indo na conversa até chegar no 7 a 1 da Alemanha.



Esses jornalistas só confirmam a frase dita por Maurício Cardoso, da revista Placar: "O brasileiro não gosta de esporte, gosta é de ganhar". Essa frase surge porque fica uma dúvida: Se o Brasil tivesse ganhado, será que esse discurso seria o mesmo? O José Trajano, na ESPN, detonou o técnico Felipão depois da Copa do Mundo dizendo que foi uma escolha errada da CBF. Mas, quem o acompanhava durante a era Mano Menezes, via que o próprio defendia a saída do Mano e a chegada do Felipão.
Ao contrário do que esses jornalistas dizem, o que fez o Brasil tomar de 7 a 1 da Alemanha não foi a falta de investimento na base, a falta de fair play financeiro ou o desinteresse dos torcedores em jogos de estaduais. O que fez o Brasil perder foi, pasmem, o time! Embora muitos não tenham gostado da "desculpa" dada pelo Felipão, o apagão, nesse jogo, a falta de experiência de muitos jogadores em copas e algumas decisões erradas tomadas pelo Felipão no dia foram o que realmente contribuíram para o resultado desastroso.
Talvez se jogadores como o Ronaldinho e o Robinho tivessem sido convocados, os alemães não iriam com tanta confiança pra cima deles. Jogadores lentos como Hummels e Mertesacker e o Boateng que é um cavalo, com certeza, iriam com mais respeito pra cima dos dois citados, pois os dois são conhecidos por sua habilidade com a bola nos pés e por não terem medo de ir pra cima da marcação, mesmo que estejam em má fase.
Não foi culpa das categorias de base. Todos os jogadores dessa seleção passaram pelas categorias de base de times brasileiros e a maioria teria lugar em qualquer equipe. Ainda são jogadores respeitados em seus times. David Luis, Neymar, Oscar, Hulk, Dante, Daniel Alves, Paulinho etc. A surra que o Brasil levou no jogo não significa que eles sejam maus jogadores. Esses jogadores nunca haviam atuado juntos antes em uma Copa do Mundo (a Copa das Confederações não conta, pois, como diria o Daniel Furlan, é a "Taça Guanabara do mundo"), ao contrário dos alemães.

"A Copa das Confederações é a Taça Guanabara do mundo." - Daniel Furlan
Ele fez uma piada, mas não é muito distante da realidade.

A diminuição da torcida nos estádios não teve nada a ver com o resultado. Além disso, o que realmente diminui a torcida é a falta de segurança nos estádios aliado com a praticidade de se comprar o jogo em pay-per-wiew. As estatísticas dizem que, a cada ano, a arrecadação com a assinatura dos pacotes Premiere do Brasileirão vem crescendo. E, ultimamente, pode se notar que são nos entornos dos estádios onde estão acontecendo as brigas. E outra, se média de público em campeonato nacional influenciasse em desempenho de seleção, a Costa Rica nunca chegaria às quartas de final, sendo desbancada "apenas" pela Holanda e nos pênaltis.

Comemoração da seleção da Costa Rica após a vitória contra a Grécia nas
quartas de final.
Então, onde essa tal MP do Futebol avança? A MP do Futebol, se for obedecida (pois já conhecemos como são os times brasileiros), será um avanço na política dos clubes, e só. E não adianta tentar criar relações disso com o jogo de futebol em si, pois não adianta nada obrigar um cara a gastar pouco, tem que criar políticas que façam com que ele invista com responsabilidade no próprio time - e não se trata de categorias de base ou futebol feminino. Caso contrário, o Brasil nunca deixará de ser uma montadora, revendedora e mecânica de jogadores de futebol.
O Bom Senso F.C. merece os parabéns por essa vitória conquistada. Mas essa é apenas uma das muitas conquistas que eles devem buscar. Se você quer melhorar o jogo de futebol, quer fazer com que o Brasil volte a ser o País do Futebol, precisa repensar o jeito de acompanhar os campeonatos e, principalmente, desbancar os saudosistas. Saudosismo é doença, é viver do passado e não aceitar as mudanças que o nosso mundo globalizado nos impõe.
Antigamente era fácil ter jogos às quartas às 22:00 e domingos às 16:00, pois o Campeonato Brasileiro girava em torno o Eixo Rio-São Paulo e a Taça Libertadores não era algo tão almejado. Hoje em dia isso precisa mudar, o calendário está cada vez mais apertado, as viagens cada vez mais longas e as condições de jogo, horríveis. E não venha com essa de "eles são pagos pra jogar futebol", esse pensamento, além de desumano, é algo que mostra a ignorância do torcedor brasileiro.
Se lá na Europa os jogos são às 16:00 do horário local, não interessa. Lá na Europa o sol começa a ir embora por volta das 15:00. Aqui na América do Sul é diferente.
Os estaduais precisam diminuir, aliás, deviam mesmo era acabar, mas, os saudosistas usam a causa dos times pequenos. Dizem que eles precisam disso pra gerar renda. Só que muitos times que não disputam sequer a Série C só jogam os estaduais. Não seria melhor criar mais divisões?
A arbitragem precisa ser profissionalizada, árbitros cada vez mais despreparados andam apitando jogos por aí. E assumem postura autoritarista. No ano passado foram registradas várias queixas de jogadores que foram xingados pelos árbitros. Nesse ano mesmo, pelo Campeonato Mineiro, um jogador acusou um árbitro de xingá-lo de macaco durante uma partida entre URT x Vila Nova. Mas, o saudosismo impõe que essa profissionalização é apenas um gasto fútil. Eles dizem que é legal uma "polêmicazinha" no jogo (deixando a dissertação de lado um pouco, eu acho que a arbitragem não deveria nem ser a autoridade máxima nas partidas, existem lances que são criminosos, absurdos e o árbitro não passa nem por uma bronca).

Confusão no jogo URT x Vila Nova/MG. Toda vez que a polícia faz o escudo em volta do árbitro, tenha certeza, é porque ele fez coisa errada. E notou como estão ficando cada vez mais frequentes esses escudos?

Reparou que o discurso dos saudosistas lembra o que os jornalistas que citados acima defendem?
O primeiro passo foi dado e o Bom Senso F.C. merece os parabéns. Agora é torcer para que a MP seja respeitada, que a luta continue e que os saudosistas sejam cada vez menores na mídia brasileira.

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OBS: Durante a postagem do blog eu procurei a foto do repórter Maurício Cardoso, da Revista Placar, mas, não achei em lugar nenhum. A menos que o próprio tenha pedido para não aparecer, é uma sacanagem a revista não divulga-lo, não acham?

quinta-feira, 12 de março de 2015

Crise


O blog fez dois anos no último dia 11 e ninguém aqui lembrou. Nem eu, que fiquei ocupado demais cuidando de outras coisas - entre as quais um grupo de WhatsApp - para lembrar que não se esquecem aniversários nem no Facebook. Será que este blog está passando por uma crise de representatividade?

Se for, não será o único. Os blogs estão indo mal. A repercussão está diminuindo, a audiência é sempre baixa e as redes sociais já satisfazem nossa necessidade de expressão. Escrevendo em meu Facebook sobre o fim da TV, um assunto que me interessa, obtive mais interações do que em dois anos de UM POUCO DO NOSSO. No mais, como observou Pedro Doria n'O Globo, "para fazer grandes audiências, hoje, blogs precisam curvar-se ao que é viral nas redes sociais. Viral é tudo aquilo de fácil assimilação. É o sensacional. É o que causa impacto. É a emoção rápida: pode ser indignação, pode ser um riso. Mas é inevitavelmente raso".

A crise atingiu a blogosfera? Com certeza, o que não significa que ela seja a nova imprensa escrita. Os blogs vão continuar vivos, mas serão muito mais irrelevantes do que eram há dois ou três anos. E é por isso que, cada vez mais, blogs como o Esporte Fino, o Entenda os Homens e este que você está lendo assumem cara de portal. São portais com conteúdo de blog. Talvez um pouco de BuzzFeed...

Crise nos blogs e crise no impresso ao mesmo tempo. A crise nunca foi tão citada e alimentada quanto nos dias de hoje, não surpreende estar em dois veículos tão distintos até mesmo em idade. A crise no impresso fecha redações, a crise nos blogs condena ao abandono inúmeros endereços de web, a crise na publicidade ameaça rádios e TVs. É uma crise geral no jornalismo que ocorre no meio de uma crise econômica, tanto na Europa quanto no Brasil da crise da Petrobrás e da crise de representatividade da política. Há ainda uma crise de sonegação mundial via HSBC e uma crise no Oriente Médio da ISIS, sem contar na menos importante crise do futebol brasileiro. Até os âncoras entraram em crise - primeiro Brian Williams, depois Bill O'Reilly e agora já temos indícios de que César Tralli foi condecorado injustamente no caso Suzane Von Richtofen.

A crise mostra suas garras hoje (13), quando teremos as manifestações "em defesa do Brasil e da Petrobrás" convocadas por setores do PT e da CUT - que, dizem por aí, vai aproveitar pra botar na mesa a questão dos direitos trabalhistas. Dois dias depois tem a tão falada manifestação pelo impeachment de Dilma, convocada por movimentos "contra a corrupção".

Enquanto petistas e tucanos, enrustidos ou não, brigam pra provar que foi o outro quem começou a radicalização, o Brasil vai dando passos confusos, ora na direção progressista, ora na direção neoliberal. Enquanto já tem ministro defendendo a "revisão" da valorização do salário mínimo, tem ministro indo atrás de pequenos agricultores para discutir formas de melhorar a produtividade. Os passos confusos do governo brasileiro não dão espaço para a economia crescer. Nem para a inflação baixar.

A crise política afeta toda a América Latina, em especial Argentina e Venezuela, mas também o México - único governado pela direita. No Brasil, a radicalização ganha contornos humorísticos, como os blogueiros progressistas sendo acusados de "golpistas" e até de "machistas" por criticarem a austeridade do governo Dilma II. Equivale aos direitistas alucinados acusando a Globo de "comunista" e "petista".

Mas o que mais chama a atenção é o anacronismo do PT em atribuir os protestos ao "golpismo" das "elites" que querem "derrubar um governo democraticamente eleito" com o apoio de uma "classe média reacionária". O PT parece não ter entendido o recado, não do "panelaço" em si, mas de sua repercussão e aceitação pela classe média.

O PT não entendeu a crise, nem o PSDB, embora esse último saiba muito bem como se aproveitar dela em prol de seus interesses. O que estamos assistindo no Brasil é uma crise de representatividade: o povo não se reconhece na política mais. Antes a crise se restringia ao Congresso, agora chega ao poder executivo atingindo presidentes e governadores - Beto Richa (PSDB) enfrentou protestos recentemente no Paraná. Uma crise dessas pode desaguar num caos político e social nunca dantes navegado. E um golpe pode ser o mínimo a que poderemos chegar.

Enquanto o Brasil enfrenta a radicalização de uma crise, a Europa tenta sair de outra. Depois do Banco Central Europeu intervir por meio da compra de títulos, a Syriza venceu as eleições gregas e governa com o apoio de um partido de direita. Até agora, o ainda novo primeiro-ministro grego Aléxis Tsípras não conseguiu acabar com a austeridade, mas já obteve importantes vitórias junto à troika - como é conhecido o comitê formado pelo BCE, o FMI e a Comissão Europeia que negocia o resgate financeiro à Grécia.

Três quartos dos gregos querem tanto o fim da austeridade quanto a permanência da Grécia na Zona do Euro, ainda que as duas coisas possam ser incompatíveis. A Grécia administra a crise como pode. E a saída grega pode determinar o futuro da Europa, já que a crise da dívida grega é grave e afeta o velho continente como um todo. Além disso, há a possibilidade de reviravolta parecida ocorrer na Espanha, através de uma possível vitória do Podemos.

A incerteza paira em todo o planeta. Recentemente, a conceituada publicação The New Republic foi vítima de um passaralho após um desentendimento entre jornalistas e novos donos. Mais um capítulo de uma crise que fez a Time Warner se livrar da revista Time, cuja editora foi separada do conglomerado e agora vende ações na bolsa separadamente. Coisa parecida fez Rupert Murdoch ao dividir seu conglomerado em dois: um para TV e cinema e outro para os jornais.

A crise da Time e da New Republic também deu as caras por aqui. A Editora Abril, outrora símbolo de um imponente império midiático, coleciona hoje demissões e fechamentos de títulos. Os rumores são cada vez mais fortes: vão fechar a Playboy?  A Info vai sobreviver como revista digital? Até que ponto será possível manter o Grupo Abril como segundo maior grupo de mídia do Brasil, atrás apenas da Globo? A Globo, como rede de TV aberta, também não estaria com os dias contados?

Uma realidade nova imposta por um paradigma novo que tentamos enxergar com o mesmo olhar do paradigma velho. É assim na política, na economia, na mídia, nos blogs. No chinês, a palavra "crise" é composta por dois caracteres: um significa "perigo" e o outro "oportunidade". Será que, no meio desta enorme mudança de paradigma nós não poderíamos enxergar as crises sob a ótica da oportunidade?

O UM POUCO DO NOSSO, por exemplo, quer superar a crise dos blogs com criatividade e novidades para 2015. Quem mais estará disposto a  tentar?

domingo, 1 de março de 2015

Deixa eu adiantar a próxima capa da Veja


Fala pessoa (não estou mais colocando no plural porque é só um que lê no computador mesmo)! A partir de agora os resumos da semana vão demorar mais porque começaram minhas aulas na faculdade. Muito legal essa informação hein?
E a minha primeira semana na faculdade foi muito legal, mas, chega de falar de mim, vamos falar das notícias mais importantes da semana na minha opinião. Porque o blog é meu!

Sobre a greve dos caminhoneiros, senadores dizem coisas que a Veja gosta de ouvir.

Não sei se você tá meio antenado com o que está acontecendo nas estradas e rodovias brasileiras ultimamente, mas, está acontecendo uma greve de caminhoneiros. A greve começou porque, segundo eles, o preço do diesel subiu e o preço dos fretes estagnou ou não subiu tanto, acarretando em prejuízos. Eles estão bloqueando as rodovias e paralisando várias companhias que dependem de suas entregas.
Aí, nesta quarta-feira (25), o governo tentou um acordo. Prometeu sancionar a Lei dos Caminhoneiros, prorrogar por mais 12 meses o pagamento de caminhões comprados no programa Procaminhoneiro e a criação de uma tabela referencial de frete. Porém, não adiantou. Os caminhoneiros ainda queriam a redução dos tributos sobre o diesel.
Aí, na quinta-feira (26), o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou uma multa de R$ 10 mil por hora para os caminhoneiros que continuarem bloqueando as rodovias. Porém, 6 estados brasileiros continuaram a sofrer com a paralisação.


Mas apareceu uma notícia esses dias que deixa qualquer jornalista da Veja com um sorriso de orelha a orelha. Os senadores Valdir Moka (PMDB-MS) e Blairo Maggi (PR-MT), ambos da base aliada, afirmaram ter avisado o governo sobre a greve três dias antes. Mesmo assim, o governo não deu tanta importância e só tomou uma providências quando a paralisação atingiu 13 estados.
Aí você sabe como um jornalista da Veja age com uma notícia dessas. O resultado com certeza será uma capa parecida com essa (o negócio o Barrichello eu inventei).

Depois de esmiuçada, a "alma" de Eike Batista começa a ser distribuída.


Nesta quarta-feira (25), o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ), por meio da Procuradoria Regional da República da 2ª Região (PRR2), enviou ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) um parecer favorável ao afastamento do juiz Flávio Roberto de Souza (ufa, esse não tem sigla), da 3ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, da condução dos processos contra o empresário, homem de ovo falso e pai de moleques problemáticos nas horas vagas, Eike Batista.
Entendeu o parágrafo acima? Fica triste não por que eu também não entendi. Mas, vamos tentar entender a história.
O juiz da 3ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, Flávio Roberto de Souza, que estava tomando conta do caso do Eike Batista (que disse que ia "esmiuçar a alma" de Eike), foi pego dirigindo um dos carros apreendidos pela polícia no caso. Mas, não parou por aí. Além de ser pego dirigindo o Porsche Cayenne, ele também admitiu ter pego o Range Rover do Thor Batista e também deu a um vizinho outro carro da família e o piano de cauda.



Na quinta-feira (26), a corregedora-nacional de Justiça, Nancy Andright, confirmou a decisão, porém, o juiz continuará exercendo a função.O mais engraçado é a justificativa que o juiz deu à ministra. Vários juízes fazem igual.
Qual deve ter sido a resposta da ministra ao juiz? "Quer dizer que se eles pularem da ponte, você vai junto?" ou "Por que você não disse isso antes?".
Quem está contente com isso são os advogados do Eike, já que eles afirmavam que o juiz perseguia o empresário com algumas declarações, como aquela do "esmiuçar a alma". Mas, convenhamos, se eu posso pegar os bens apreendidos pela polícia pra mim, eu ia mandar apreender até as namoradas do Thor Batista. Imagina só, hein?

E, falando em namoradas do Thor, seus apreciadores podem ser úteis.


Sabe aquele site que passa coisas legais na internet, o Pornhub? Pois é, eles estão entrando no ramo da energia. Como? Com o Wankband.


O Wankband é uma pulseira que foi desenvolvida para gerar energia na hora que o cara está "amando a si mesmo" na frente do computador. É isso aí amigo, agora sua vida pode ser útil.
O Wankband funciona com um peso dentro da pulseira que, conforme o movimento do vai-e-vem ou sobe-e-desce, gera energia cinética (energia de movimento). Essa energia é transformada em energia elétrica e pode ser usada pra recarregar tablets, notebooks, celulares, smartphones e câmeras.
Não acredita? Eis aqui um vídeo do Pornhub explicando, mas não se preocupe, não tem nada aqui que você não tenha visto no Pânico (o vídeo está em inglês, mas, o closed caption está disponível. Para traduzir as legendas, clique na engrenagem, depois em "Traduzir legendas" e selecione o Português):


Esta ideia é genial, não? E o rebuliço nas redes sociais também chama a atenção. Algumas pessoas mandam comentários como "o que vai ter de nego virando o Super Choque não tá escrito", "prazer, pode me chamar de Itaipu" e "quero ver meu smartphone descarregar agora".
Dizem até que a Dilma tá pensando em implantar um plano de bolsa para pagar esses caras que vivem se tocando na frente do computador. A dificuldade dela é achar um nome.
Ah, também funciona com mulheres, viu?

Agora, se você me der licença, eu tenho que comprar uma Wankband.

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