fevereiro 2014

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Meus parabéns à torcida do Atlético Mineiro e meu repúdio ao "jornal" Lance


No domingo, dia 16/02, o clássico mineiro, Atlético MG x Cruzeiro, foi marcado por uma imagem elogiável:


A torcida do galo se manifestou a favor do volante Tinga, do Cruzeiro, vítima de racismo no jogo da quarta, dia 12/02, contra o Real Garcilaso, do Peru, válido pela Taça Libertadores. Toda vez que o Tinga pegava na bola, os torcedores do time peruano imitavam macacos na arquibancada.
Essa faixa da foto foi apenas uma das várias faixas colocadas pela torcida do Atlético MG nas arquibancadas do Estádio Independência.
Atitude muito elogiável da torcida do Atlético MG. Mesmo que o Tinga seja jogador de um time rival, a torcida se põe a favor dele contra um mal em comum. Atitude que mostra que ainda existem esperanças com relação ao torcedor brasileiro.
Mas, a imprensa marrom sempre gosta de se meter e gerar uma polêmica.



A merda da vez veio do portal Lancenet. No mesmo dia os caras colocaram que a torcida xingou o jogador Tinga. Não vou colocar o link porque não quero aumentar a audiência desses sem vergonhas, se quiser saber, pesquise no Google.
Segundo o site: "os atleticanos, em coro, voltaram a xingar o atleta do Cruzeiro. 'Ei, Tinga, vai tomar no cu'.".
Porém, segundo o programa Bate Bola, da ESPN Brasil, apenas uma parte da torcida do Atlético gritou isso. Outra parte gritava: "Ei Tinga, vai se foder! Mas no racismo nós estamos com você!" E outra parte , a maioria, gritava o grito de torcida do Atlético MG.

Mas por que eles iriam publicar isso? Porque torcidas em paz não dá audiência, não deixa a história chocante. Pra eles é muito mais interessante a torcida adversária continuar xingando o jogador que passou por esses problemas do que apoiá-lo, fazer apenas uma brincadeira e pedir que o racismo no futebol acabe.
A imprensa marrom do esporte (Band, Globo, Lance, Placar, Gazeta, SporTV entre outros) gosta que existam rixas entre torcidas, brigas depois dos clássicos. Isso gera polêmicas nas mesas redondas, traz audiência.
Quer um exemplo? Nos últimos Os Donos da Bola, Mesa Redonda e Arena SporTV, quanto tempo os comentaristas gastaram comentando os esquemas táticos e os desempenhos dos times e quanto tempo gastaram reclamando da arbitragem, dos cartolas, da torcida ou procurando pelo em ovo no desempenho de algum jogador?

Vamos exigir da nossa imprensa que falem não só das coisas ruins, mas exaltem muito mais as coisas boas. Não só no futebol, mas no geral.



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sábado, 8 de fevereiro de 2014

Educação dentro do ônibus. Será que dói?




Tá certo que o governo é o principal responsável pelo caos no transporte público. Mas de que adiantaria dobrar o número de ônibus e deixar as viagens mais curtas se o cidadão paulistano não muda muitas de suas atitudes?
E quando eu falo "educação", eu não estou falando de dar lugar para idosos, gestantes ou pessoas com crianças de colo. Isso as pessoas já fazem.
Quando eu falo "educação", eu me refiro a usar fone de ouvido, levar a mochila nas mãos, se for descer muito depois, não ficar perto da porta da saída, quando se sentar, ocupar apenas o seu espaço, deixar as janelas abertas entre outras coisas.
Cara, pra que você quer mostrar as músicas do seu celular pros outros? Se não incomodar, não tem graça? Não é só funkeiro não, eu já vi uma mulher ouvindo música gospel. E quando outra foi pedir pra ela abaixar, ela começou a brigar.
E você que fica em pé com a mochila nas costas? Dói você segurar a porcaria da tua mochila na mão? Se você não consegue se equilibrar no ônibus, vai no assento preferencial, fala que você é deficiente.
Eu conheço gente que pega o ônibus pra descer no ponto final e ainda assim fica na porta da saída. Parece criança, pra descer na frente de todo mundo e gritar "desci primeiro! Lalalalalala!". As vezes tem até lugar pra sentar vazio, mas o cara faz questão de ficar perto da porta da saída.
E quando alguém senta do seu lado e começa a ocupar o lugar dele e o seu? Se você é um que faz isso, começa ter um pouco de noção de espaço. Tem cara que senta e parece que está no sofá da sala. Abre es pernas, abre os braços e vai encostando a cabeça do seu lado. Uma vez eu falei pra um cara assim: "Cara, eu sei que você já vai abrindo as pernas, mas eu gosto de conversar antes".
Se o ônibus estiver abafado, deixe a janela aberta! Você vai deixar fechada só porque tem medo de vento ou de uns pingos de água? Senta na cadeira do corredor!
E, pra finalizar, vou fazer uma outra sugestão para você, aposentado, pensionista do INSS ou trabalhador que está de férias. Quando eu conversava sobre isso com outra pessoa, fui xingado. Mas é o seguinte. Se você quer pegar o ônibus pra ir pra feira, pro supermercado, pro shopping, pra lojas ou pra casa de um amigo, por favor, evite o horário de pico! No horário de pico o ônibus vai estar cheio, se vocês forem lá, vai ficar mais cheio ainda. Principalmente você, trabalhador que está de férias, você sabe como é o ônibus no horário de pico. Então evita, por favor.

Ah! Esqueci de um cara muito importante, o motorista. Quando vocês dirigem o ônibus vocês estão disputando algum tipo de rally? São freadas bruscas, curvas que parecem que estão fugindo da polícia e arrancadas que pegam todos de surpresa. Sem falar que alguns quando estão no ponto inicial ficam brincando de jo-ken-po só pra enrolar. E se alguém reclama, eles falam "o ônibus tem hora pra sair" se aproveitando que ninguém sabe o horário certo do ônibus sair, já que essa informação não é disponibilizada.
E quando você dá sorte de estar sozinho no ponto, aparece o ônibus, você dá o sinal e o FDP não para?

Por favor amigos, não encarem isso como um desabafo. Um desabafo é só o caso de uma pessoa falando pra aliviar. Eu quero que essas coisas acabem. É como eu falei anteriormente, não adianta dobrar a frota dos ônibus se seu modos forem os mesmos.

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Os estrangeiros são mesmo apenas bons exemplos para o Brasil? Cap. II - Espanha


Muitos brasileiros vêem a Espanha como um país lindo, perfeito para se morar. A imagem que a mídia brasileira passa do povo espanhol é de que é um povo elegante e um povo dominador, talvez pelo fato de a Espanha ter colonizado quase toda a América. Apenas os Estados Unidos, o Canadá e algumas ilhas do Caribe não tiveram influências espanholas em sua colonização.
Também é um país que se destaca muito nos esportes. Real Madrid, Barcelona, Fernando Alonso, Rafael Nadal entre outros.
Mas qual seria sua resposta se alguém chegasse e te dissesse "lá na Espanha é melhor"? Talvez esse post te ajude a ter argumentos.


Corrupção


Por que não começar com o ponto que mais colocou a Espanha na imprensa mundial nos últimos anos? Posso até falar com segurança que a imprensa virou seus olhos mais para esses casos do que para os dois clássicos Real x Barça em 2013.
Digo isso porque os alguns casos de corrupção envolveram até mesmo o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy e a princesa da Espanha, Infanta Cristina.
O caso de Mariano Rajoy diz que entre 1997 e 1999, o primeiro-ministro havia recebido bônus ilegais falsamente contabilizados pelo ex-tesoureiro do PP (Partido Popular), Luis Bárcenas. O jornal El Mundo havia até mesmo conseguido uma imagem do documento onde Rajoy recebe o dinheiro.
O caso de Infanta Cristina foi por lavagem de dinheiro e fraude fiscal quando administrava os fundos do Instituto Nóos, de seu marido, Iñaki Urdangarin. Aliás, Iñaki foi acusado de fraude, evasão fiscal, falsificação de documentos e apropriação de verba pública. O Instituto teria desviado 10 milhões de euros de fundos públicos.
Mariano Rajoy
Infanta Cristina


Educação

Mais um país é um bom exemplo para o Brasil quando o assunto é educação, não sei se por coincidência. Embora os investimentos da Espanha na educação seja um dos menores da União Européia (4,3% do PIB), a Espanha fornece um dos maiores salários para os professores.
E o modo como a Espanha forma os professores também é notável. Desde a reforma na educação na década de 1970 (por sinal, após a ditadura espanhola, o governo espanhol começou reformas em vários setores nessa época), a Espanha investe na formação continuada dos professores. Os professores espanhóis possuem carga horária reduzida justamente para se empenharem exclusivamente na profissão.
Isso acaba se tornando um atrativo até mesmo para os brasileiros que querem estudar no exterior. A Espanha é o terceiro país mais procurado pelos brasileiros.

Saúde

Manifestação em Madri contra um plano de austeridade do governo
que negaria atendimento gratuito contra estrangeiros sem a
documentação.

A Espanha foi um bom exemplo para o Brasil quando o assunto era a saúde. A reforma na saúde na década de 1970 garantia serviços básicos de saúde que não ultrapassassem 15 minutos da residência, seja do cidadão espanhol nato, do estrangeiro legalizado, ou até do estrangeiro ilegal.
Porém, com a crise que atingiu a Espanha em 2012, os gastos da saúde foram os primeiros a serem cortados pelo governo de Mariano Rajoy por meio de uma privatização no setor público de saúde. As empresas que compraram os hospitais têm a liberdade de cobrar o quanto quiser pelos serviços. Posso dizer então que a saúde é um exemplo que não fede nem cheira para o Brasil, pois o nosso governo faria a mesma coisa.

Qual é a sua conclusão sobre uma possível comparação entre Brasil x Espanha depois desse texto? Se você tem sugestões de outros países, pode postar.

Veja também o Cap. I - Estados Unidos

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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Leilane e o 'maior mal' do país




Do Brasil 247:

Neubarth: Sheherazade envergonha os colegas

Apresentadora do Jornal da GloboNews e do Arquivo N criticou âncora do SBT no Twitter: “Gente, o que é a apresentadora Rachel Sheherazade? A jornalista infringiu o cód. de ética e envergonha os colegas de profissão”; jornalista se mostrou favorável ao pelourinho no qual suposto assaltante foi amarrado no Rio de Janeiro

7 DE FEVEREIRO DE 2014 ÀS 07:03

247 – A apresentadora do GloboNews Leilane Neubarth levantou mais uma protesto contra a âncora do SBT Rachel Sheherazade.

Após exibição de reportagem sobre o espancamento e colocação numa espécie de pelourinho de um suposto assaltante, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro, na terça-feira 4, Sheherazade exaltou ação dos “Justiceiros”:

"O que resta a um cidadão de bem?", perguntou ela, famosa pelos comentários polêmicos sob medida, ao estilo da emissora americana Fox News, identificada com a direita do partido Republicano. "Se defender, é claro". E não ficou apenas nisso, deixando mais nítido, em seguida, que apoiava o espancamento e a execração pública do suposto assaltante:

"Trata-se de legítima defesa de uma sociedade sem Estado contra um estado de violência sem limite", definiu. O site do SBT, em razão da evidente defesa da atitude irracional dos algozes do suspeito de roubou, ficou lotado por mensagens de protesto contra a apresentadora.

Leilane Neubarth reagiu no Twitter: “Gente, o que é a apresentadora Rachel Sheherazade? A jornalista infringiu o cód. de ética e envergonha os colegas de profissão”.

***
Em conversa com alguns amigos recentemente, um amigo me disse que o maior mal do país era a Rede Globo, porque sua manipulação era nociva às pessoas. Perguntei se ele tentou ler a Veja (sempre referida pelo abaixo assinado como "o detrito") alguma vez na vida. Não respondeu.

Na conversa foi citado inclusive o vídeo do "brasileiro pensante" que acha que o BBB manipula. O vídeo foi rebatido aqui pela mesma pena do abaixo assinado.

Na última semana, a jornalista (?) Rachel Sheherazade, cujo nome tenho dificuldade confessa de escrever, mostrou ao mundo todo que manipulação, alienação e reacionarismo não são exclusividade da TV dos Marinho. Seu comentário sobre o incidente no bairro do Flamengo poderia até tirar o SBT do ar se estivéssemos, digamos, na Inglaterra. No Brasil, a jornalista (?) recebe proteção do patrão, do anunciante e do omisso Ministério das (empresas de tele) Comunicações. Enquanto isso, o ativismo político do Brasil segue achando que a Globo é o único problema do Brasil. O "maior mal"... Pois nesse caso, o "maior mal do Brasil" foi o SBT, do carismático e protegido Silvio Santos.

Carismático e protegido. Na semana da polêmica que envolveu o jornalismo de sua emissora, a Veja São Paulo (aquela do Rei do Camarote) o entrevistou longamente e revelou que... ele é viciado em séries americanas.

Não há muita diferença entre o que o SBT faz e o que a Globo já fez em sua história, muito menos a Record de Paulo Machado de Carvalho e depois de Edir Macedo, ou a também protegida Band de Johnny Saad, neto do "rouba, mas faz" Ademar de Barros. Todos trafegaram às escuras: apoiaram a ditadura, manipularam abertamente e descaradamente, abriram espaço para a baixaria e o desrespeito a valores fundamentais e transformaram nossas consciências em moeda de troca para anunciantes e governos.

Esse é o maior mal do Brasil, uma mídia escancaradamente monopolizadora e manipuladora. A Globo é a ponta do iceberg, acabar com ela não vai melhorar as coisas. Até porque, mais cedo ou mais tarde, alguém vai tomar seu lugar como monopólio. E esse alguém pode ser o mesmo que deixa Sheherazade pregar a violência em rede nacional.

E podem anotar: quando isso acontecer, globais como Leilane farão muita falta.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Em homenagem aos 10 anos do Facebook.




O que o passado representa?


Para alguns a ideia do passado é cafona, para outros, normal, mas na minha visão a ideia do passado é muito mais que isso, é história, é exemplo, é o hoje em preto e branco.


Não consigo e creio que ninguém conseguiu decifrar se as novas tecnologias vieram para a evolução, digo isto com o intuito de ir afundo na palavra “evolução”.
Vamos lá: dos sinônimos para evolução temos: crescimento, desenvolvimento, manobra, mudança, progresso e transformação.

Sim, muito mais que simples cores em uma TV. Muito mais que comunicação através de um aparelho celular móvel... Muito mais que fotografias digitais, e muito mais que redes sociais. 
Quando falamos de evolução, falamos de um todo! 
Quem você era antes do Facebook? Quem você era antes do Android, ou até mesmo, quem você era antes do Google?
E hoje, quem você é?

Infelizmente chega a ser raro os casos de seres humanos que sabem usar á medida certa de tais ‘evoluções’.
Vejo hoje nos grupos de jovens reunidos em bares, praças e lanchonetes, mais luzes ligadas em suas mãos, do que luzes acesas nas ideias das suas cabeças. 

Lembro-me que por volta dos oito anos de idade, eu corria em minha bicicleta, eu brincava de pique-esconde, eu pulava amarelinha, eu jogava bila, eu lembro... Eu vivia! 
Hoje em dia?! Hoje em dia eu tenho um primo que tem menos de três anos de idade, ele é um bebê, chora para alguém ligar o computador e colocar vídeos pra ele assistir, ele chama o seu irmão para pôr um teclado virtual musical para ele bater nas teclas...
(Me imagino em sua idade, provavelmente não sabia nem o que era um computador.)

Não estou insinuando que a ‘evolução’ é coisa ruim, isso me preocupa apenas!
Estou refletindo a ideia de depredar à matéria viva, e fazer das telas digitais as atrações principais do dia-a-dia.
É como se depois que popularizaram tais tecnologias a maioria das pessoas não sabem o quanto vale o cheiro, e nem imaginam mais o quanto importa o tato.

Eu como jovem, até entendo a ‘sede’ por informações e atualizações. Mas acima de tudo eu como jovem também compreendi que antes de me tornar dependente de fontes prontas de informações, preciso ser essência, preciso ser história, preciso ser vida, preciso descobrir o valor da aurora. Preciso proteger o sabor do tato, preciso preservar o aqui e o agora. A matéria não basta por telas, a matéria tem que ter vida e ideias, tem ser viva, tem que ter cor, antes de ser digital, tem que carregar em si, portas para o amor.
“As tecnologias só me proporcionaram facilidade para as pesquisas, e precisão para a comunicação, não quero deixar que me causem dependência, pois só assim vou poder ser vida, ser viva e ser essência.”


Parabéns Facebook! Dez anos...