A Fazenda começou! Que se dane! Não sei quem são os
participantes e não quero saber. Mas tem um reality show passando em alguns
canais como TV Senado e TV Câmara que estão ficando interessantes. Sem falar
que a Dilma quer fazer um reality show com participação do povo. “O Ministério
da Fazenda”. O povo vai votar qual é o sistema político vencedor.
Essa e outras notícias que eu considerei importantes (porque
aqui é a minha opinião que vale) você acompanha abaixo.
Dilma quer usar a
estratégia dos realities shows para governar.
Quem acompanhou as notícias sobre política essa semana viu
que a presidente Dilma Rousseff está querendo usar plebiscitos para fazer a
reforma política tão pedida pelo personagem do livro “V de Vingança” (o único
jeito de o Brasil se mexer é se um gringo pede).
A proposta foi feita nesta segunda-feira, dia 24, durante
uma reunião da presidente Dilma com os 27 governadores e 26 prefeitos de
capitais brasileiras. Dilma propôs o plebiscito porque quer uma participação
popular no debate da reforma política.
Para quem não sabe, plebiscito é uma convocação dos
eleitores para aprovar ou rejeitar questões relevantes antes de existir a lei
ou o ato administrativo. Lembra da campanha do desarmamento em 2005? Então,
aquilo não era um plebiscito, era um referendo. Porque a comercialização de
armas de fogo no Brasil já era autorizada.
É o governo plantando verde para colher maduro. Ele está
querendo dizer: “Querem uma reforma política? Me mostra então se vocês sabem o
que é e como se faz”. É jogando na mão do povo, porque se sair merda, o povo
não vai poder usar a expressão “a culpa é do governo” como desculpa.
Esse reality show eu vou acompanhar.
Financial Times,
cuida do teu país que eu cuido do meu, beleza?
Nesta terça-feira, dia 25, o jornal inglês Financial Times quis mostrar pros
brasileiros que a Inglaterra entende muito mais de política e alfinetou os
pactos que a Dilma propôs com os prefeitos e governadores. Além de alfinetar,
ainda opinou sugerindo cinco pactos que o Brasil deveria fazer.
Só tem um problema, o “Financial Times” é um jornal INGLÊS
(ou seja, da INGLATERRA). E quem acompanha as noticias sobre a economia e a
política internacional vê muito bem que a Inglaterra não está em plenas
condições de alfinetar manobras políticas de outros países.
Então, se vocês me permitem, eu vou alfinetar as alfinetadas
do jornal britânico (esse tópico será um pouco mais longo).
Sobre manter a
responsabilidade fiscal, o jornal disse: “Isso já está deteriorado
e é difícil entender como os governos vão manter a linha agora, com maior
pressão por melhores serviços”. Os ingleses que me desculpem, mas
responsabilidade fiscal não é a especialidade deles, pois no mês de abril, no
meio da crise que atingia a Inglaterra, a rainha Elizabeth 2ª ganhou um aumento
de 16,4% (em porcentagem parece pouco, mas em números chega a 5 milhões de
libras) para cobrir os gastos da família real.
Sobre o plebiscito
sobre uma Assembleia Constituinte exclusiva para a reforma política, o jornal
disse: “Desnecessário. O Congresso poderia fazer a reforma política se
realmente quisesse. A medida pode se perder no sistema político labiríntico do
Brasil.” Sistema político “labiríntico”? Disse isso um jornal de um país que
não possui uma constituição escrita. É isso aí, a constituição na Inglaterra
não é documentada, ela simplesmente está lá. Se isso não forma um labirinto na
política, o que forma?
Sobre classificar a
corrupção como crime hediondo, o jornal disse: “É um começo, mas
fará pouca diferença sem um bom sistema de funcionamento. No Brasil não faltam
boas leis, é apenas uma questão de cumpri-las.” Muitas pessoas aqui no Brasil
não lembram, mas em 2007 houve um escândalo de vendas de cargos na Inglaterra
envolvendo o gabinete de Tony Blair, que na época era o primeiro ministro. E se
você acha que o cumprimento das leis britânicas foram o que fizeram Tony Blair
sair do poder, está totalmente enganado. Tony Blair renunciou alguns meses
depois, em maio de 2007. E o que é pior, ainda pode ser eleito deputado até
hoje!
Sobre acelerar
investimentos em hospitais e clínicas e importar médicos estrangeiros, o jornal
disse: “Num governo, não é isso o que chamamos de ‘apenas fazendo
seu trabalho’? Ainda assim, melhor do que nada.” Não acho que um país cujo
governo determina que os gastos da família real são relevantes para os aumentos
dos impostos saiba o que é fazer o seu trabalho.
E sobre investir R$ 50
bilhões em transporte público, o jornal disse: “Não temos já
estabelecida no Brasil a questão de que não é a quantidade de dinheiro que
importa para resolver um problema, mas, sim, o modo?” Meus amigos ingleses, nós
erramos privatizando o setor do transporte público e vocês erraram investindo
no setor imobiliário. Todo mundo erra, tá vendo?
Depois de eu escrever esse texto, eu percebi que a
Inglaterra e o Brasil não são muito diferentes quando se fala em cagadas
políticas. Vai ver foi por isso que o Financial Times se sentiu no direito de
escrever.
Alexandre Frota
assina atestado de morte.
Chega de falar de política, vamos falar de provocações ao
Marco Feliciano.
Nesta quinta-feira, dia 27, o sei-lá-o-quê Alexandre Frota
participou do programa Morning Show da
RedeTV (prestígio, estamos aí) e fez revelações bombásticas sobre uma suposta
relação dele com o pastor, deputado e metrossexual nas horas vagas Marco
Feliciano.
Alexandre Frota disse: “Eu o conheço bem, ele foi meu
namorado. Teve um relacionamento de dois anos comigo e eu fico surpreso com as
coisas que ele fala, porque não era isso que ele falava quando estava comigo na
cama”.
Após essa revelação, ele mandou um recado para Feliciano:
“Amor, estou estranhando essa sua posição. Eu te chamava de ‘Dundun’. Por tudo
que nós vivemos, por tudo que você me falou ao pé do ouvido, eu esperava mais
de você. Quando puder me liga, tá bom?”.
Eu sempre desconfiei. Aquele jeito dele se sentar, aquela
chapinha toda penteada pra trás, as vezes que ele desafina falando seus
discursos. Marco Feliciano, seu danadinho!
E por que o título deste tópico é “Alexandre Frota assina
atestado de morte”? Porque segundo Feliciano, todo mundo que se mete contra a
religião dele, o deus dele (que não é o mesmo que o meu, porque o meu é amoroso
e perdoador) mata. Segundo ele, foi por isso que o John Lennon e os Mamonas
Assassinas morreram. Então Alexandre Frota, cuidado.
Mas seu guarda, eu só
comi um hambúrguer!
Nesta quarta-feira, dia 19, a rede de lanchonetes chiques
General Prime Burger (que segundo eles, possuem várias unidades por São Paulo,
mas eu nunca vi uma) lançaram um novo sanduíche no cardápio: o Jack Melted
Cheddar. O lanche tem esse nome porque o queijo cheddar que vai nele é
preparado com o uísque Jack Daniel’s.
E você sabe qual é o preço desse lanche? R$ 28,50! Isso
porque é preparado com o Jack Daniel’s, imagina se fosse com o Red Label.
Então, se você é mulher de um pinguço e qualquer dia ele
chegar em casa chapado falando que estava na lanchonete comendo hambúrguer, só
acredite se ele for muito fraco pra bebidas. Porque pra um cara ficar cachaçado
com uma fatia de queijo preparado com uísque...
Eu imagino um cara entrando lá, pedindo o Jack Melted
Cheddar e falando “capricha no queijo!”.
Valcke diz que a FIFA
é tão transparente, mas tão transparente, que chega a ser invisível.
Nesta segunda-feira, dia 24, o secretário-geral da FIFA,
Jerome Valcke provou em uma entrevista que não entende bulhufas sobre
administração de empresas.
Quando Valcke se referiu à FIFA, ele disse: “Somos uma
entidade não lucrativa”.
HUAHAUAHUAHUAHAUAHUAHAUHAUAHUAHUAHAUHAUAHUAHUAHAUHAUHAUAHUAHUAHUAHAUHAUHAUAHUAHAUHAUHAUAHUAHAUHAUAHUAHUAHAUHAUHAUAHUAHUAHAUHAUAHUAHUAHUAHAUHAUAHUAHAUHAUHA! Boa Jerome!
Valcke também disse: “Não estamos ganhando dinheiro para
circular em grandes Mercedes”. É lógico que não, quem acha que Mercedes-Benz é
carro de rico são os brasileiros. Eles andam em Ferrari, Aston Martin, BMW,
Lotus, Vector entre outros.
E depois completou: “Somos uma das organizações esportivas
mais transparentes do mundo”. É como eu disse no título, tão transparente que
chega a ser invisível. Quero dizer, invisível, vírgula, não é? Só não vê as
maracutaias deles quem não quer.
O Google vai lançar
um video game!
Nesta sexta-feira, dia 28, o The Wall Street Journal Publicou que o Google está trabalhando com o
sistema Android para lançar um console que promete concorrer com o Xbox 360, o
Nintendo Wii, o PlayStation 3 e o Ouya (console que não é vendido no Brasil).
Uma das grandes vantagens de ter um console do Google é que
você não precisa de Game Shark, ele vai falando as senhas durante o decorrer do
jogo. Se você estiver jogando PES ou FIFA e tocar para um jogador que vai
perder a bola, a mensagem “você quis tocar para...” vai aparecer imediatamente
na sua tela.
A única coisa chata seria se existisse um link que mandasse
o jogo para o Orkut.
Teve muita coisa essa semana, eu poderia falar mais e mais,
mas só o rascunho no arquivo doc deu 4 folhas, então é melhor eu parar por
aqui. Se tem alguma coisa que você quer falar é só postar nos comentários.
Até semana que vem.